Como a gente sabe que ama!? Como a
gente descobre que ama alguém!? Como a gente aprende o que é o amor!? Para o dicionário AMOR é sm (lat amore) 1 Sentimento que
impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande
afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade,
ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5Benevolência, carinho, simpatia. 6
Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. 7 Desejo
sexual. 8 Ambição, cobiça: Amor do ganho. 9 Culto, veneração: Amor à
legalidade, ao trabalho. 10 Caridade. 11 Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem
apresentada. 12 Filos Tendência da alma para se apegar aos objetos
; para
Deus, AMOR é “O amor é sofredor, é
benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se
ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se
irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas
havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, desaparecerá; … Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,
estes três, mas o maior destes é o amor.”
I Coríntios 13:4-8,13. Eu
creio em Deus, eu acredito Nele, e por isso creio que Sua palavra é verdadeira,
muuuuito verdadeira!
Porque escrevi isso, porque hoje é
aniversário do meu marido e amanhã é o meu! Como já dizia Cazuza “amor da
minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade”.
Eu nasci em Curitiba, as 9 horas do dia
30 de junho de 1987, na Maternidade Curitiba. O médico da minha mãe era um dos
donos dessa maternidade. Morei na capital paranaense até os três anos, quando
nos mudamos para Umuarama, interior do estado. Fiquei por lá até os 8 anos,
quando retornamos para Curitiba. Minha primeira escola aqui era ótima, mas a
turma da quarta série do ensino fundamental só teria turma na parte de tarde, e
eu odiava estudar a tarde, então mudei de escola. Fui matriculada numa escola
chamada Beatíssima Virgem Maria. As aulas começariam numa terça-feira; no dia
anterior recebi uma ligação. Houve um erro na matrícula e na contagem de
alunos, e eu fui obrigada a estudar no período da tarde.
Ramon nasceu no dia 29 de junho de 1987,
às 20 horas na Maternidade Curitiba. Sua família é de uma cidade próxima a
Curitiba, mas sua mãe tinha como médico um dos proprietários dessa maternidade.
Mensalmente eles vinham para as consultas. Esse médico dividia consultório com
o outro proprietário da maternidade. Ramon morou nessa pequena cidade até os
três anos, quanto seu pai faleceu. Ele, seu irmão e sua mãe vieram então morar
em Curitiba. Ele estudou em duas escolas, uma no maternal e depois passou a
vida toda numa mesma escola, Beatíssima Virgem Maria.
Nos conhecemos na quarta série, logo
que entrei! Eu me sentei na penúltima carteira da segunda fila. Ele na ultima
carteira da mesma fila. Eu sempre pedia para trocar de lugar com ele para
conversar com uma amiga que sentava do lado dele. Eu sempre pedia cola para ele
nas provas. Ele se apaixonou por mim. Eu achava estranho um menino chamado
Ramon. Isso é nome de criança!!?? Que mãe daria o nome do filho de Ramon, uma
mãe latina quem sabe!
Na quinta série a diretora da escola
decidiu que menina e meninos estudariam em salas separadas. Nos afastamos.
Foi na sétima série que voltamos a
“conversar”. Ele cresceu demais, era o gigante da turma, e
proporcionalmente o mais tímido! Quem tinha entrado aquele ano da escola achava
que ele era mudo! Eu a mais patricinha, a mais “popular”, a que se
achava! Muitas vezes eu surgia na frente dele falando “Oi Ramon!” ele
ficava vermelho e olhava para baixo, hahahahaha, mas era daí que ele me olhava,
eu era uma baixinha perto dele.
No ano seguinte começaram os papos de
primeiro beijo, ficar, namorar. Surgiu um papo que ele estava namorando uma
menina da cidade que ele morava. Eu lembro que comentei “sorte dela, ele é
alto, grande, forte (entende-se gordinho), deve abraçá-la e protegê-la”.
Muito tempo depois descobri que essa namorada nunca existiu! Tinham visto ele
conversando com a cunhada.
Foi no final daquele ano que a gente se
olhou. Olhou diferente das outras vezes. Rolou um olhar mais…… carinhoso! Trocamos
telefones e conversamos muito. A gente falava de música, música, música e
música.
Começamos a namorar. Escondido! Até que
um dia a diretora da escola, que era uma freira, chamou a minha mãe para uma
reunião. Naquela época estava rolando muitos problemas na minha casa, e o Ramon
tinha umas crises de ciúmes (hoje sinto tanta saudade desses ciúmes) e queria
terminar sempre. Eu comentei com uma amiga que a vontade era de morrer, em casa
era problema e o namoro também (sabe aquelas crises de adolescente de rebeldia
que i suicídio é a melhor opção para qualquer “problema”). A minha
amiga contou pra diretora que chamou a minha mãe, tipo novela mexicana!
Resumindo, a freira contou pra minha mãe do namoro escondido e falou “não
adianta proibir, cuida em casa que eu cuido na escola; ah, ela já até pensou em
se matar”. Qual atitude minha mãe tomou?! Obvio que deixou! Na mesma
época, rolou aquela história da Suzane Von Richthofen que matou os pais, e um
dos motivos foi porque eles não aprovavam o namoro dela com um dos irmãos
Cravinhos, era óbvio que meus pais iam deixar.
O namoro era ir ao cinema no sábado a
tardes ficar no shopping passeando até umas 21horas OU tomar lanche no Mustang
Sally (um restaurante que mistura comida americana e mexicana), daí era das
19h30 até umas 21h30! Meus pais me levavam e buscavam!
Tá ficando chata minha narrativa né,
vou avançar um pouco no tempo pra não ficar tão cansativo o post!
Terminamos, voltamos e brigamos muitas
vezes! Até que vimos que não importava o que acontecesse, a gente sentia falta,
saudade um do outro! Estávamos felizes! Fazíamos faculdade na mesma
universidade, eu jornalismo ele engenharia mecânica! Até que engravidamos!
Solteiros, com 21 anos. Ele morava com a mãe numa casa, eu com meus pais e
minha irmã. Foi decidido em comum acordo “iríamos morar juntos, eu, Ramon
e nossa filha, nessa casa que era dele, sua mãe mudaria para um apartamento da
família e por causa do plano de saúde não iríamos nos casar enquanto grávida! A
parte do plano de saúde foi cumprida, já morar junto demorou mais do que o
previsto, do que o esperado, do que o desejado.
Enfim, há mais de 15 anos eu conheci o
grande amor da minha! Hoje ele completa 24 anos (homem insiste em dizer que é
23B, ai que coisa idiota!), e eu dedico esse post enorme e chato a ele, afinal,
sem ele não havia Sophia, não havia blog sobre maternidade, não havia todos
esse sonhos que hoje são tão reais!
Amor, gorducho, lindão da minha vida
… TE AMO! Curta muito seu dia, que Deus abençoe muito a sua vida, porque o
seu sucesso, é o nosso sucesso; sua felicidade é a nossa felicidade; sua
vitória é a nossa vitória!
Minha mãe brinca (sei lá até que ponto
é brincadeira) que onde já se viu eu ter falado “te amo mais que
tudo” no dia do nosso casamento, mas é verdade, meu amor por você é tão
grande que escuto AC/DC, Ozzy e Metallica adorando Britney Spears; aprendi mais
coisas sobre carros e seus acessórios do que muito homem, e olha já aceitei
muito aro de roda que você errou!
Obrigada por estar comigo, por fazer
parte da minha história, por mudar o rumo da minha história! A gente já passou
por muita coisa nesses 24 anos de vida, mas com certeza, fez a gente crescer
demais, amadurecer demais! Curta muito teu dia lindo, hahahahah, porque amanhã
será minha vez!

encontros e desencontros blog Mamãe de Salto ==> todos os direitos reservados
O início da família, mamãe, papai e Hendrix (sim, tem um cachorro lá no fundo!!)
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Nossa família amor, Mamanita, Papapi e Sophia Papita


Obrigada a todos pela paciência, pela oportunidade de expor minha vida a dois, pois meu amor pelo meu gorducho é demais e como a grana está curtinha, este é o meu presente para você, registrar publicamente para o mundo todo que eu amo você! 

Beijos e comenta, Má