Você está viajando de carro, feliz! Música que embala o carro, paisagens lindas e somente você, quem você ama, a estrada e o sol rumo ao destino mais desejado. De repente vem AQUELA vontade de fazer xixi. Você pensa Daqui a pouco passa e, nada! A coisa vai ficando cada vez pior e a sensação é de que qualquer freada, qualquer movimento de respiração ou um simples piscar de olhos poderá resultar numa inundação! Alguns quilômetros se passam e a vontade só aumenta até você avista a placa de uma lanchonete à beira da estrada … PARE ESSE CARRO! Seu pedido é uma ordem! Você sente que adquire asas nos pés, quem sabe o xixi tenha sido efeito do Red Bull que esperou até agora para te dar asas! Corre para o sanitário e como mulher E mãe que é higieniza o assento e faz malabares para se equilibrar sem sentar e ….. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Alívio, felicidade, prazer, praticamente um orgasmo! Sei lá, mas não existe explicação para aquele sentimento dado quando o xixi sai de você!

Passou um longo tempo, meses, quem sabe anos e você ficou olhando todo o desenvolvimento corporal do frutinho desde o nascimento. Antes passava quase vinte e quatro horas dormindo –o tempo acordado era justamente aquele que você não se aguenta em pé. Depois veio a fase de virar o rostinho para um lado e para o outro; em seguida o corpinho! A cabeça vai se firmando e querendo levantar a qualquer custo, quando consegue, levanta também o troco que insiste em querer tombar. Mas ele é forte e determinado e em pouco tempo consegue ficar sentado. Mas sentar significa conhecer um mundo em 360° e desejar tocá-lo, mas, nem sempre o mundo esta pertinho, é preciso ir atrás! O corpo pende para frente e, pluft, cai no chão. Força … você consegue. Quem sabe se a gente usar os braços e pernas e, ufa, consegui, engatinhei! Mas engatinhar é muito chato, o acesso fica somente próximo ao chão, o novo está acima de mim e, para isso engatinhando até o objeto e impulsando o corpo sobe e fica em pé. Isso já é coisa do passado e o negócio é tentar ir de um lugar ao outro sem passar pelo chão. Algumas tentativas frustrada, ocasionando tombo e até alguns machucados para que os primeiros passos sejam dados. Fracasso. Sem apoio significava queda. Mas o frutinho é guerreiro e se determina a levantar, se firmar e caminhar. O primeiro, segundo, terceiro passo são tão firmes, tão fortes, tão cansativos que achamos que a queda virá na próxima troca de pernas e, para nossa surpresa, ele dispara! Emoção, felicidade, medo, angustia! Sei lá, mas não existe explicação para aquele sentimento de ver o primeiro caminhar do seu filho!
Duas situações tão opostas, tão sem sentido e nenhuma ligação. A primeiro trona-se tragicômica, a segunda é uma vitória, mas sem determinado momento tem uma coisa em comum: nos transmitem uma sensação sem explicação. Estou certa ou errada?
Pois bem, há quem possa não entender aonde quero chegar com esses exemplos, e alguém ainda pode pensar que não tem nada haver com o sentimento que senti hoje de manha, mas tenham certeza … tem muito haver!
Quando o Mon Maternité nasceu, nem eu tinha ideia do que queria com ele. Sabia que queria ajudar mulheres/mamães/gestantes que estivessem passando por alguma situação igual ou semelhante a minha, mas para isso, eu deveria expor minha vida! Há quem julgue o Big Brother por querer expor a vida, as intimidades, as loucuras e sentimentos das pessoas; então, porque não dizer que vivemos num Big Mother Brasil então, onde para ter um blog é necessário expormos nossas histórias. Uns decidem incluir fotos, vídeos, outros optam pelo anonimato, apenas transcrever a rotina da família. Eu optei por mostrar minha vida, minha cara e da minha família! Não quero e nem ousaria dizer que minha história é melhor ou pior que a de alguém. Acho apenas válido que pessoas saibam que suas vidas podem ser melhores ou piores que as de outras pessoas. Não é conformismo, odeio isso, é entender e saber como resolver. Quando descobri a gravidez, já falei aqui milhares de vezes, somente uma pessoa –a Ju Cunha, amiga da minha irmã- veio falar comigo sobre isso, no resto, não houve nenhuma palavra. Parece que olharam para mim e falaram Toma que a família, a casa, o marido, a vida, o filho e tudo o que existe de problema é teu!. Eu não entendi ou aprendi, eu aceitei e carreguei!
Pois bem, a vida de blogueira foi tomando conta de mim e comecei a me cobrar cada dia mais com isso! O melhor blog, o melhor layout, mais seguidores, mais amigos, mais parceiros, mais sorteios, mas tudo que havia de melhor! UFA! Enlouqueci! Cometi deslizes e quase pus tudo a perder! Peço perdão se em algum momento da minha vida de mamãe blogueira eu magoei, chateei, ofendi ou fiz alguma coisa errada com alguém! PERDÃO! 
Decidi que era hora de parar e pensar no caminho que estava caminhando e aonde queria chegar! O que é mais importante: ter seguidores porque tenho muitos sorteios ou ter muitas amigas que aprender com as minhas aventuras! Optei por ter amigas de verdade num mundo virtual!
Acho que optei pelo caminho certo! 
Há tempos atrás, quando conheci o site Recanto das Mamães Blogueiras conheci o TOP FIVE, e mandei até um email para eles questionando como era feita a escolha dos textos e alguém –não me lembro quem foi- me respondeu que era uma vasta pesquisa feita por inúmeros blogs e os melhores post daquela semana eram escolhidos. Que ficasse tranquila, um dia poderia ser o meu. Pronto; Passou!
Meses e mais meses se passaram e eu nem esperava que um dia eu teria essa honra!
Hoje pela manhã, quando acessei meu email vi um comentário do Recanto das Mamães Blogueiras que me avisava que eu estava no TOP FIVE dessa semana. Não acreditei … como assim?!? Eu?!? Corri para o site do Recanto!
O TOP FIVE começa e ordem decrescente, do quinto ao primeiro lugar. Passei pelo quinto, NADA; quarto, NADA; terceiro, NADA; segundo, EU; primeeeeee, OPS, segundo lugar o post sobre as lembrancinhas para os professores da Sophia! VIVA =] Nem acreditei … acordei Sophia e o marido de tanta felicidade!!!
Sabe o que isso me fez pensar: não que eu sou a melhor blogueira, a melhor mamãe, a que tem o melhor blog, não, nada disso, me fez pensar que escrevendo a minha vida, a minha história é que conquisto um lugar nessa mommysfera de meu Deus! 
Melhor do que estar no TOP FIVE do Recando, foi ler as palavras de carinho com que eles (na verdade, elas) falam de mim e do Mon Maternité. 
Por isso eu agradeço em primeiro lugar a Deus por estar sempre me direcionando no caminho do bem; depois e não menos importante à Sophia, Ramon e toda a minha família por fazerem parte não somente da história do blog, mas por me oferecer histórias para compartilhar; e como não agradecer a vocês que gastam (não sei se perdem ou ganham, mas sei que gastam) um pouquinho do precioso tempo para virem aqui, ler um pouquinho da minha história! À vocês do Recanto, minha eterna gratidão, isso é um motivo de felicidade e honra muito grande!
Espero continuar nessa caminhada, sempre: compartilhando, aprendendo e ensinando a benção da maternidade! 

Eu fui SEGUNDO LUGAR do TOP FIVE do Recanto!



Ah, e o que tem haver a vontade de fazer xixi e não poder, ver o frutinho andar pela primeira vez e estar no TOP FIVE do Recando das Mamães Blogueiras? Por incrível que pareça TUDO! Quando esse momento acontece a gente não sabe o que sentir: gritar, pular, correr, festejar, chorar, tremer, se calar! É uma felicidade, uma realização tão grande que não existe apenas uma palavra, um sentimento! É tudo junto e misturado!