Saudades! Quantas saudades de estar no meu cantinho amado e querido, mas tudo foi tão rápido, tão intenso, tão corrido, tão tão tão que não tinha como escrever um post meia boca, era necessário um tempinho para que o post fosse digno de uma grande postagem!

Preparados?!? Então senta que lá vem história, porque o post promete ser longo e bem explicadinho.
Nasci em 1987 em Curitiba-PR e em 1991 nos mudamos para Umuarama, noroeste do estado do Paraná.
Em 1996, voltamos para a capital paranaense. Quando voltamos, moramos por um pequeno período de tempo no mesmo apartamento que nasci, depois compramos outro que morei até o dia que decidi que iria morar com papai e princesa.
Quando decidimos morar juntos, moramos na casa do papai, que morava com a Naná –mamãe do papai que não quer ser chamada de vovó (OI?????)- que saiu da casa para que nós formássemos nossa família. Lá fui triste, muito triste; não somente por ter sido assaltada mas também porque tudo lá era da minha sogra e não havia chance de nenhuma mudança.
Quando surgiu a ideia do estúdio do papai, foi preciso sair da casa, pois era num bairro bem afastado do centro da cidade e sabíamos que ele chegaria apenas de madrugada em casa, então decidimos alugar a nossa casa e com o valor do aluguel, pagar o aluguel de um apartamento próximo ao estúdio! Minha sogra decidiu voltar para casa e pagar o valor estabelecido, mas com o tempo a coisa apertou e ela saiu da casa e isso significou que a casa ficou vazia e nós sem o dinheiro para pagar o aluguel do apartamento que estávamos morando. A melhor opção foi colocar a casa a venda e comprar um apartamento.
Foram pouco mais de dois meses para apareceu um comprador para casa. Negócio acertado, o comprador iria financiar o valor com um banco e, segundo informações da imobiliária por nós contratada, em aproximadamente dois meses estaria tudo certo.
Nesses dois meses, a gente começou a procurar apartamento. Nossa primeira opção era comprar um apartamento no estilo cobertura, mas pequeno, existem alguns prédios aqui da capital são baixos e a cobertura na verdade é uma espécie de laje. Por que ter a tal da laje?! Para podermos voltar a morar com nosso cachorro que, nesse tempo, estava morando e cuidando da nossa casa. A gente ia todo dia passear, limpar e alimentar o Hendrix, mas não posso negar que era muito cansativo.
Quando compartilhei com meus pais essa ideia, eles odiaram! Disseram que era um absurdo a gente escolher aonde morar pelo cachorro! Logo trataram de procurar apartamentos próximo ao apartamento deles.

Um dia, minha mãe estava caminhando para o apartamento dela quando me ligou:
          – Filha, o nosso apartamento está a venda.
         – Que apartamento mãe, no seu prédio?
         – Não, no prédio que a gente morava antes de ir para Umuarama.
         – Ah, no mesmo prédio?
         – Não, o nosso apartamento. Anota o número e liga lá agora!
Eu, como boa filha que sou, obedeci e o corretor disse que estaria no apartamento em uma hora. Liguei pro papai e fomos ver. MEU DEUS, não tenho palavras suficientes para descrever a emoção que foi entrar no apartamento que nasci, e, para surpresa geral da nação, estava igual o dia que fui embora! Os móveis eram os mesmos de trinta anos atrás! Meus pais foram os primeiros moradores, depois houve um inquilino, alguém comprou e pronto, esses foram os moradores!

O preço estava muito bom, mas lembram-se que nossa casa estava no processo de compra por financiamento. O corretor do nosso “futuro” apartamento nos sugeriu que assinássemos um documento “segurando” o imóvel para a gente, e na inocência, a gente fez isso. Pois bem, da assinatura que tinha um prazo para assinarmos a papelada de compra para dez de setembro, ficou parado por mais três meses. Durante o processo, apareceram várias pendencias nossas que deveriam ser acertadas, daí eram certidões que venciam e daí o comprador que tinha que pagar sei lá o que mais! Só sei que foram SEIS MESES de enrolação, angustia, stress, oração! Até que no início de dezembro nós conseguimos nosso tão sonhado e desejado lar doce lar!
E sim … minha primeira casa –ou apartamento- nada mais é do que o primeiro lugar que morei na vida! Estou escrevendo este post no meu quartoque um dia foi o quarto dos meus pais; o quarto da minha princesa era o quarto da minha irmã; o home office do papai era o meu quarto! Como o apartamento ainda estava igual há trinta anos, foram quase duas semanas para destruir (quase) tudo! Para completar, eu e papai que desmontamos móveis embutidos, pintamos paredes e fizemos a mudança! POR ISSO, ainda está tudo no quase lá!
O postde hoje é de celebração! Celebração daquilo que chamo de #vidanova #novavida. É um sonho realizado ter um lugar que você pode chamar de SEU! E mais, como eu sempre sonhei … desde o piso até a cor das paredes. Óbvio que temos que ir devagar, com o tempo trocamos os banheiros, móveis da cozinha, mas os quartos e sala, serão e estarão como eu sempre sonhei!
Prometo vir num próximo post com fotos da época que eu morava e hoje, tenho que visitar a casa da vovó que é na quadra de cima para achar fotos antigas! Mas deixo aqui algumas fotos de como foi o processo de mudança!

Antes …

… durante …

… pintando!

Desculpem a ausência e a demora na explicação, mas só agora posso dizer que está tudo quase lá!

Beijos, Má