tudo sobre pílula anticoncepcional


Olá mamães, tudo bem!?
Eu espero que sim!!
Tudo começou na pré – adolescência,
quando eu tinha uns onze, doze anos … ô momento delicado da vida de uma
menina né?! Os hormônios entram em processo de ebulição, parece um vulcão que a
qualquer momento pode entrar em erupção e, na mesma vibe vem a menarca e tudo isso fica exposto na sua cara, afinal,
por geração espontânea surgem num piscar de olhos espinhas horrorosas e
assustadoras na testa, bochecha, queixo, até na ponta do nariz a infeliz decide
fazer a exposição da sua figura.
Cansada dessa indecisão de quando,
onde, como, por que e tamanho de espinha que irá aparecer no meu rosto, pedi
para minha mãe me levar ao médico … depois de vários dermatologistas, exames
solicitados, inúmeros cremes manipulados e até alguns medicamentos tarja preta,
fomos ao ginecologista que diagnosticou ovário
policístico
e, como tratamento deveria iniciar o uso da pílula anticoncepcional que, além de
tratar a síndrome, como consequência iria melhorar ~e muito~ essa aberração
chamada espinha.
Eu tinha doze anos quando comecei a
tomar pílula que, até aonde eu sabia, era apenas para não engravidar … bom,
bem, em tese essa é a função da pílula né!? Bom, se você também não sabe muito
bem o que realmente é a pílula anticoncepcional, esse post é para você.
Nascido na década de 60, se tornou o
grande “troféu” da luta feminina, afinal, agora estava nas nossas mãos quando
iriamos querer engravidar, já que sua principal função é inibir a fertilidade
natural feminina.
Composto pela combinação dos hormônios estrogênio
e progesterona sintéticos, podem variar de quantidade e tipo, por isso que a
escolha do anticoncepcional deve ser individualizada e feita sempre por um
médico ginecologista após avaliar diversos exames.
Recentemente, com o avanço científico,
surgiram pílulas com hormônios bioidênticos, que são substâncias que têm
estrutura química e molecular igual à dos gerados pelo organismo humano.
Produzidos em laboratório, a partir de diversas matérias-primas, servem para
desempenhar as funções dos hormônios do corpo, como controle do ciclo menstrual
e do metabolismo, tratamento da menopausa  e como anticoncepcional.
Mas como um pequeno comprimido, uma injeção
ou até um adesivo podem garantir que eu não engravide!? Continua lendo que você
já vai entender!
A pílula anticoncepcional inibe a
ovulação e por isso a mulher não entra no período fértil. Além disso ela impede
a dilatação do colo do útero, diminuindo a entrada de espermatozoides, evitando
que o útero tenha condições para o desenvolvimento do bebê.
A principal forma de ação da pílula
anticoncepcional é impedir que ocorra a ovulação, ou seja, se a pílula for
usada corretamente ela impede o amadurecimento e saída do óvulo do ovário,
impedindo assim que ocorra a fecundação (encontro do óvulo com o
espermatozoide), além de alterar o muco cervical, tornando-o mais grosso, o que
dificulta a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero.
Pílula usada corretamente?! Tem gente
que não toma corretamente!? Tem sim e eu e minha gestação somos a prova disso!
É muito importante lembrar que eficácia
é o resultado que o método anticoncepcional tem que alcançar, ou seja, em que
porcentagem pode evitar uma gravidez e a eficácia da pílula dependerá da
maneira como a mulher usa.
A pílula anticoncepcional em sua bula apresenta
taxa de falha de 0,1 a 8%, ou seja, de cada 1.000 mulheres que usam este método
no período de um ano, de uma à oitenta mulheres, podem vir a engravidar.
Na vida real, pesquisas mostram que em
mulheres que usam a pílula seguindo corretamente todas as instruções médicas e
do fabricante, sem esquecer nenhuma
pílula
, a porcentagem de gravidez é muito baixa, por volta de 0,2%, ou
seja, no primeiro ano, engravida uma mulher de cada 500 que a usam a pílula …
isso pode acontecer por diversos e diferentes motivos, afinal, o uso de alguns
medicamentos, álcool e cigarro, por exemplo, diminuem a eficácia da pílula,
isso sem falar algumas doenças e o esquecimento, mesmo que de algumas horas da
ingestão.
Mesmo aprendendo nas aulas de educação
sexual na escola um pouco disso tudo, na hora que eu mais precisei, esqueci.
Sempre tomei a pílula diariamente, sem esquecer nenhuma, porém, meu problema
era o dia em que eu recomeçava a cartela após o período de “descanso”. Como
assim Má!? Calma, eu explico: se eu devia começar a cartela na quinta feira,
por exemplo, não achava que havia nenhum problema começar no sábado ou domingo.
Sem falar que até engravidar e ouvir do meu ginecologista que se tratava de um
mito, achei que era verdadeiro o fato de que a pílula tinha um espécie de “efeito
acumulativo”, tanto que meu primeiro ginecologista, que era o da minha mãe,
tinha uma espécie de “desintoxicação” … em tese, a mulher que toma pílula por
muito tempo, se quer engravidar, tem que ficar meeeeeses sem tomar para limpar
o organismo. #EEuAcreditei
Para a real eficácia da pílula
anticoncepcional, deve-se ingerir via oral, diariamente e, preferencialmente no
mesmo horário. Se o método adotado é com interrupção para o período menstrual,
deve-se seguir rigorosamente o período estabelecido pelo fabricante e, não
fazer como eu que iniciava quando estava com vontade. Se por algum acaso houver
esquecimento de uma das pílulas, tomando no prazo de até doze horas após o
esquecimento, a eficácia ainda se mantem, após esse período, perde-se muito a
porcentagem de segurança. O melhor mesmo é nessa era de smartphone ser um órgão
vital, deixar o alarme sempre acionado, assim não tem chance de esquecer,
principalmente quando se começa a fazer uso do medicamento.
Hoje existem algumas marcas que fazem
cartelas com vinte e oito comprimidos, vinte e um “verdadeiros” e sete “falsos”,
só para que no período de pausa a gente não se perca e acabe errando a data de
início. #HojeSouDessas
Além de ser usada para evitar gravidez,
a pílula protege mulheres contra algumas infecções genitais, câncer de ovário e
alguns tipos de câncer de útero, também tem sido usada com sucesso no
tratamento da síndrome dos ovários policísticos e no tratamento conservador da
endometriose. Além do benefício de se evitar uma gestação não planejada, é
muito utilizada no tratamento da acne, hirsutismo (aumento de pelos), cólicas e
distúrbios da menstruação, tais como tensão pré-menstrual e cólica menstrual.

Assim como qualquer outro medicamento, a pílula
possui contraindicações e efeitos colaterais, algumas mulheres sentem-se que
rentem mais líquidos e algumas dizem até que engordam, porém as reações
adversas não param por aí, é sabido que 
em algumas mulheres há aumento do risco de complicações vasculares como
trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidente
vascular cerebral (AVC), por isso a importância de consultar um médico antes de
optar por qualquer medicamento.


Outra coisa muito importante é jamais
se automedicar, ou seja, ver o medicamento da amiga, pesquisar na internet ou
mesmo ir na farmácia e fazer pesquisa de preço. Cada corpo é um, cada organismo
feminino é único e para cada mulher é preciso avaliar uma necessidade … eu
por exemplo comecei tomando uma pílula que era ideal para o tratamento do
ovário policístico e, consequentemente melhorou 100% minha pele, porém no mesmo
período uma amiga começou a tomar por ter um preço bem acessível e ela sentir
fortes enjoos, náuseas, dores de cabeça e, ao contrario do meu resultado, sua
pele ficou péssima.
Quando o assunto é contracepção, a
pílula é realmente uma excelente opção, mas jamais esqueça que contracepção não
previne doenças sexualmente transmissíveis, isso só o preservativo
feminino e/ou masculino, por isso, aliar as duas proteções é sempre a maneira
mais eficaz para se sentir completamente segura.
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beijos e comenta,