Olá mamães, tudo bem!?
Eu espero que sim!!
Para não dizer que num blog feminino
onde quem escreve é uma mamãe não teve post
sobre o segundo domingo do mês de maio, antes de qualquer coisa vamos desejar
um feliz dia das mães para as mamães.
Eu amo ganhar presentes, se pudesse
escolher ganharia um presente todos os dias, seja um tabletinho de laka, um batom da MAC, um brinco da Maria Chica
ou um tênis Adidas … o importante é
ganhar algo que você quer muito e não precisa comprar, simples e deliciosamente
assim. Acontece que desde que inventaram que algumas datas foram criadas no
intuito de aumentar as vendas no comércio, tudo perdeu o sentido, a lógica
eeeeeeee encontrou apenas a desculpa de que essa é a data que a gente tem para
“lembrar”, “agradecer” e consequentemente “presentear” uma pessoa muito
especial. O que, vai dizer que você dá presente mensalmente para seu pai ou
espera o segundo domingo do mês de agosto para fazer isso!?
Acho muito interessante essa tal de
competição materna, e pior que conversando com a minha mãe dias atrás ela me
explicou que, por causa dessas irritante mania é que ela odiava ir em reuniões
da escola e, muitas vezes nas apresentações.
Próximo ao dias das mães e começam as
matérias sobre os “tipos de mãe” –OI?! –, afinal, uma mãe que tem seu filho
gerado em seu ventre é diferente da mãe que adota uma criança e ambas são
diferentes de uma avó que cria seus netos no lugar da mãe. Onde é que está
escrito que mãe é mais mãe ou menos mãe por determinada situação!?
Eu imaginava que eu seria mãe e que
isso seria um sentido normal, natural da minha vida: me formar na faculdade,
casar, consolidar a carreira e engravidar … simples assim. Além de ter vivido
completamente diferente daquilo que um dia imaginei, descobri que havia dentro
de mim um sentimento e uma vontade incrível de ser apenas mãe, embora o
primeiro ano de vida da minha filha tenha sido um dos piores momentos da minha
vida e em grande parte ter apagado da minha memória. Vai entender né!? Posso culpar
os hormônios?!
Ainda não consigo entender qual o
sentido de que muitas mães usem os filhos como uma espécie de monstruário de
como sou uma boa mãe. Existe a competição de quem dorme mais ou quem dorme
menos; quem engordou mais na gestação e quem engordou menos; até na azia tem a
competição … sem falar no pré natal, enxoval, nascimento e, daí vamos para um
outro nível: parto normal, amamentação, escola, eletrônicos, alimentação …
isso tudo vale pontos numa competição estranhamento esquisita e que faz você
ter uma graduação no sistema de mãe, afinal, mais pontos te fazem ser mais mãe.
A dúvida que não quer calar é: quem inventou isso e quem criou os critérios do
que é certo e/ou errado, o que é bom e/ou ruim.
Minha vida nunca foi fácil,
principalmente na questão financeira … então me lembro que todos os anos
fazimos um café da manhã para minha mãe e, nem sempre havia presente.
Quando sai de casa e tinha minha
própria família, sempre deixei claro pro papis que queria meu café na cama, mas
isso pode, e deve, ser feito sempre que possível … a diferença é que no dia
das mães vem acompanhado de atividades feitas na escola.
Meu café da manhã se resume numa caneca
de leite quentinho e torradas, pães de queijo ou um pedaço de bolo. O
importante é me sentir querida, principalmente quando a mãe é ~geralmente~ a
primeira a levantar para fazer isso sempre para os outros.
dia das mães é todo dia ... blog Mamãe de Salto

Presente, daqueles comprados no
shopping … ah anos não tenho! O ultimo que me lembro, há uns quatro anos eu
comprei tudo com aquela desculpa que “depois eu pago a fatura do cartão” e até
agora nada. Ano passado ganhei uma caneca para o leite quentinho, e detalhe, a
caneca veio uns vinte dias pós domingo, foi quando tinha $$ “sobrando”. Esse
ano a coisa ficou só em usar a caneca do ano passado mesmo.
A maior diferença desse ano foi que eu
não recebi o café da manhã na cama da minha filha … recebi do papis e do meu
filho peludo. Meu maior e melhor presente foi “dividir” a Gatoca com quem eu
precisaria dar um grande e majestoso presente: minha mãe. Sophia dormiu com os
avós e fez toda e linda surpresa para minha mãe. Calma, deixa eu tirar uns
ciscos que caíram nos meus olhos. Pois é, o único presente que poderia dar à
minha mãe nesse dia foi dar minha filha para ela ter o privilégio de continuar
a ter o seu café da manhã.
Eu me incomodo com muitas coisas que
vejo/leio por aí. Sábado foi apresentação do dia das mães da escola da Gatoca e
via mães que estavam ali irritadas por perder o sábado a tarde, mas via também
mães que enfeitavam seus filhos como verdadeiras árvores de Natal para que
chamassem a maior atenção. Se o filho fica na fileira de trás na apresentação é
motivo de reclamar com a direção afinal, aonde a mãe sentou não era perto na
frente do filho … mas também havia quem só faltava pedir que a luz estivesse
focando apenas no filho pois esse sim é digno de fazer um solo.
Tá eu sei, o dia das mães é meu … mas
é aí que eu penso que dia das mães não pode ser apenas pensando, celebrado,
vivido nesse segundo domingo, eu sou mãe todos os dias e noites! Eu que
eduquei, chamei a atenção e coloquei de castigo para ela ser essa “fofura” que
você conhece. Sou eu quem passou noites em claro na hora das febres, que
acordou na madrugada para dar medicamento e deu colo quando ralou o joelho. A
mamãe aqui que entende desde os primeiros dias o motivo dos choros, o que
queria mesmo antes de falar, quando estava feliz, sono, triste, cansada …
apenas mamãe sabe essas coisas.
Eu ganho presentes diariamente … a
cada abraço quando chega da escola e me chama de mamãe é como um batom; a cada nota alta na prova é como uma viagem
para o exterior; a cada beijo e abraço é um acessório; a cada conversa de mãe e
filha é uma peça de roupa; a cada sono é a realização de um sonho.
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Eu tenho sim o melhor dia das mães do
mundo … afinal, para mim, dia das mães é sim todo dia!
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