Olá mamães, tudo bem?!
Eu espero que sim!!
Já faz algum tempo que quero falar
sobre isso aqui no blog mas sabe como é, alguns assuntos parecem que são tão
difíceis de começar falar que para variar é mais fácil enrolar, esquecer …
mas decidi que precisava compartilhar minhas ideias e ideais sobre algo que
neste atual momento da minha vida, mais uma vez, estou vivendo: estar gorda.
Não é surpresa para quem me conhece
e/ou acompanha o blog que luto com a balança. Nesse período no ano passado eu
já estava firme e forte no projeto #MamãeSobeNoSalto e consegui a incrível
marca de perder dez quilos sem uso de medicamentos, apenas com atividade
física, restruturação alimentar e tratamento dermo cosmético. Tudo caminhava
bem no início deste ano, até que as aulas de boxe foram canceladas e isso foi
um belo tropeço no ritmo da minha perda de peso, depois disso veio a doença e o
medicamento de pluft me fizeram não
apenas engordar como inchar.
Pela primeira vez na vida tenho me
olhado no espelho sem raiva ou remorso, apenas olho e sofro porque não tenho
condições de comprar roupas bacanas que se encaixem no meu atual estado. Isso
me fez parar e pensar sobre o que é ser e estar gorda.
Para começar, vamos parar de falar
“acima do peso”, afinal, como eu sei o que é “certo” para estar nele, abaixo ou
acima. Então sejamos diretas em falar que existe gente magra e gente gorda,
assim como alta e baixa, ou já inventaram “acima da altura” e “abaixo da
altura”?!
Houve um tempo em que o corpo gordo,
rosto corado era o modelo de beleza. Não acredita, então dá uma olhada no google
em “mulheres século XIX”: rosto, braços, coxas e seios grandes e a cintura fina
… se a foto fosse atualizada para os dias atuais, com certeza você iria dizer
que a mulher da foto fosse “gorda”.
Sempre lutei contra a balança e,
preciso desabafar que a grande maioria das brigas foi incitada pelos outros, a
grande maioria das vezes pelos membros mais próximos da família, afinal, eu
“tenho um rosto tão bonito” ou “olha essa roupa é a sua cara, mas tem que
emagrecer para ficar bonita” e isso dói, cansa, magoa, enche o saco. E por um
lado eles tinham razão, afinal, as roupas que tinham o meu estilo nas lojas vão
até o número 46, que não veio “nessa coleção para a loja” e o número 44 veio só
uma peça e já saiu e o 42 que é o novo 38 não entra no tornozelo, mas tem uma
peça que “pode te servir” e se você pede uma saia preta longa vem uma bata com
um tigre na frente, decote V para valorizar o busto e de quebra já te traz um
colar. WTF eu não pedi isso, e que porcaria de mentalidade é essa que gorda só
pode e deve usar bata estampada de viscose/viscolycra com legging preta?! O
jogo mudou, não são as roupas que são feitas para os corpos, são os corpos que
precisam se adequar ao que está sendo vendido nas lojas.
Dias atrás vi no facebook um evento
muito legal que vai acontecer no próximo sábado aqui em Curitiba, o Plus Festival Curitiba – Primeira Edição,
um festival voltado para o universo plus
size
. Achei interessante e comecei a acompanhar e caraca muleke, descobri
um universo onde marcas enfim entenderam que mulheres gordas gostam de moda e
querem se vestir com o que está em alta, basta apenas fazer seguindo a
modelagem do corpo da mulher acima do 42. Gênio, gênio, gênio.

Vejo muitas mulheres que na gestação
engordam e com a rotina pós maternidade acaba não conseguindo voltar ao peso
anterior e acabam se sentindo mal pelas novas curvas, isso aconteceu comigo e
comecei a descobrir que precisamos entender que tudo é uma situação momentânea
e que devemos viver ela com olhares positivos. Como assim Má?! Vou te explicar!
No exemplo do pós parto, não sofra pela
novas curvas, procure investir em roupas que mostrem seu estilo e que te faça
se sentir bem, confortável. Tentar entrar numa calça P quando está usando G não
te fará se sentir melhor, então nesse momento relaxe e use o tamanho maior sem
stress. Não, não estou falando para deixar de lado, se você se sente mal, corra
atrás, faça exercícios e reeducação alimentar, mas a gente sabe que na vida
real isso não é tão fácil quando se é mãe, não tem nenhum auxilio com a
organização da casa, quem lave, limpe e cozinhe aquele grelhado com salada
orgânica que além de tudo está fora do seu orçamento naquele período.
Não é apologia nem aceitação, mas quando
vi que podia ter morrido por uma bactéria que resolveu invadir meu corpo,
confesso que mudei muito meu jeito de viver a vida. Por vinte e nove anos ouvi
que um dia iria morrer de câncer por causa do refrigerante ou que logo logo
ficaria doente pela falta de minerais e vitaminas que somente as frutas,
verduras e legumes que não come causariam. Pois é, quase fui conhecer Jesus
mais cedo por algo que não tem nada a ver com isso. Tá bom, não é por isso que
vou ser #VidaLoka mas vi que realmente a vida pode ser muito curta.
Meu post
hoje é para te dar aquele abraço, dizer que se você não quer ser mais gorda
porém está, tem solução para tudo. Eu já sou a combinação perfeita do plus: odeio exercício físico e amo comer
besteira, poderia mudar?! Poderia! Atualmente quero!? Até quero! Consigo!? Não.
Então bora caminhar para outro caminho: investir naquilo que irá fazer esse
período ser menos doloroso: roupas legais, maquiagem, cabelo. Se eu estiver
confortável e vestindo o que eu gosto já é metade do caminho, isso eu agarantio.
Em especial estarei no Plus Festival Curitiba vendo a moda de
várias marcas bacanas que compreenderam que é possível sim colocar o que está
na moda no corpo das curvelíneas. Vou deixar o link do evento no facebook *AQUI* para você conhecer as marcas e
saber como colocar seu nome na lista e não pagar entrada, show né?! Aproveita e
veja algumas das marcas incríveis que estarão expondo e como os looks são
maravilhosos … será que aceitam rim como forma de pagamento!? hahaha
vestido longo malabarista ChicaBolacha
ChicaBolacha
vestido preto Simone Troiano plus size
Simone Troiano

Vamos nos aceitar, vamos nos empoderar.
Ser magro ou gordo é um detalhe tão pequeno perto do que realmente importa, que
é caráter, lealdade, fidelidade, responsabilidade … esses valores precisam
ser gordos dentro da gente, e se for pensar assim, a gente tem que ter bastante
espaço para caber tanta coisa boa! 
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