Desde que acordei hoje, já ouvi a frase “a semana do casamento real” umas dez vezes (acordei às 7h15min e estou escrevendo às 15h). Número de convidados, traje, como se conheceram, casal moderno, vestido ainda é segredo … o mundo parou para esperar o casamento do príncipe William com Kate Middleton.

Hoje no programa da Ana Maria Braga, um repórter saiu às ruas para perguntar para as mulheres se elas acreditam em príncipe encantado. E uma delas disse que até existe, mas um dia o encanto acaba e daí é hora de trocar e procurar outro. Na hora pensei, isso dá post!

Na ordem natural e esperada das coisas, o correto é a gente namorar, noivar, casar, curtir a vida a dois e daí pensar em virar três, quatro, cinco, … mas eu mesma não segui o combinado e engravidei, depois que Sophia nasceu é que fui morar junto (morei com meus pais durante 40 dias após o nascimento) e depois de dois anos me casei (vamos dizer que era um “test-driver”). Olha, não foi nenhum pouco fácil.

Como já escrevi em alguns posts anteriores, meus pais foram muito rígidos na minha educação, nunca permitindo que eu viajasse com o Ramon enquanto namorávamos. Eu não sabia como era o Ramon em casa, no período do levantar ao deitar. Pensem aprender isso ao mesmo tempo que se aprende a ser mãe?! Não foi fácil. Não foi nenhum conto de fadas. Bem que eu esperava aparecer uma fada madrinha para lavar a louça de vez em sempre.

Minha vida a dois fui nula, porque nunca houve dois, sempre fomos três. Não sei o que é chegar em casa do trabalho e curtir o marido; ir viajar final de semana para praia para namorar ou ter uma segunda lua de mel (não tive nem a primeira). Tive que aprender a lavar roupa, ou colocá-las na máquina sem misturar escuras com claras (e olha que já manchei muita camiseta com alvejante); tive que aprender a dividir o meu tempo entre lavar banheiros, passar roupa, limpar a casa e pensar o que teria para o almoço enquanto Sophia dorme; tive entender que homem quer sempre ter o domínio do controle remoto da televisão e acha que copos e pratos têm um sistema de transporte que vão do quarto até a cozinha sozinhos.

Um casamento real tem lá suas vantagens: dificilmente terão problemas financeiros; Kate não precisará ter várias mãos extras, se desdobrando em mil fazendo o bebê parar de chorar com um braço, com a outra fazer uma mamadeira no fogão esquentando a água em banho-maria, pensar no almoço e correr para o trabalho para não levar bronca do chefe; nenhum dos dois chegará em casa e se questionaram o que vai ter pro almoço ou jantar e de quem é a louça.

Mas será que nenhum casamento tem seus momentos de “conto de fadas”?! Acredito que uma grande parte do casamento seja feito desses contos de fadas, com direito a começo apaixonado, uma bruxa que quer destruir tudo, uma fada madrinha que aconselha e ajuda e no final todos vivem felizes para sempre (embora algumas vezes a felicidade seja cada um para um lado). Uma vez li uma frase que sempre me vem à cabeça “no final tudo dá certo, se não deu é porque não chegou no final”.

Minha história de princesa já passou pelo inicio apaixonado e atualmente enfrenta um pequeno desconforto ($$$$$$$), mas é assim que a gente aprende a viver e conviver! Fácil nenhum casamento é, seja ele entre príncipes e princesas, plebeus e plebéias, Romeu e Julieta, Fiona e Shrek, William e Kate ou Ramon e Marcella, a gente casa porque ama, porque se sente amada e porque quer ter um monte de frutinhos desse nosso amor.
Viveram felizes para sempre …. ?!?!?!!
Ahhh, a Páscoa por aqui foi beeeeem gostosa! O coelhinho visitou Sophia aqui e na casa da vovó. Esse foi à primeira Páscoa oficial da minha pequena, e optamos por dar poucos ovos de chocolate e vovó deu uma boneca Jessie enorme, que tem 32 falas!! O sonho da mamãe e a alegria da Sophia. Estou dosando a quantidade que Sophia come, corto uns 6 pedacinhos e dou depois da refeição principal. Até agora, deu tudo super certo. #ficaadica 

Um abraço na nova amiga!