Ai ai … o tão esperado “dia da mães” passou. Foram alguns dias de expectativa para saber o que aconteceria no tão esperado segundo domingo de maio. Meu maridinho não é lá muuuuuuito criativo e, confesso que tive que dar aquelas dicas: olha, na papelaria tem uns cartões tão fofos; amor, quando faço meu “todão”, gosto nessa caneca e deixando tantos minutos no microondas; torradas só com margarina.
Que fiasco! Acordei antes do marido e, como tivemos que ir na sogra na noite anterior, chegamos tarde em casa e ele não comprou NADA! Me segurei para não me irritar, mas era domingo, dava pra voltar pra cama pra mais uns cinco minutinhos de sono quando Sophia acorda. O Ramon tinha saído para comprar as coisas e Sophia queria logo cedo assistir filme.
Quando o Ramon chegou, ficamos brincando na cama com Sosô e dapois de uns 20 minutos ele a tirou e trouxeram o café na cama com os presentes: papai comprou o cartão fofo na papelaria e Sophia me trouxe o presente da escola: uma squeeze escrita ”melhor mãe do mundo”. Tinha um cartão feito por ela com as professoras e já me desabei em lágrimas. Como é gostoso ser mãe.
Fomos para casa da minha mãe, levei um outro cartão fofo e uma flor. Chegando lá, para minha surpresa EU fui presenteada com um colar liiindo com uma menininha de pingente. Que emoção! Que delícia!
Depois de abraços e felicitações, era hora de sairmos para almoçar. Chegamos às 13h00 mais ou menos no restaurante e nos sentamos a mesa às 15h00. Duas horas em que Sophia fez duas amiguinhas, a Alexia e a Julia; duas horas em que sentamos todos para falar besteira e dar risada; duas horas que juntas em família. A comida estava maravilhosa, tudo perfeito. Depois do almoço, uma voltinha de carrinho e borá pra casa descansar, afinal, já eram cinco da tarde.
Cheguei em casa e parei para pensar no que é ser mãe, e o que há de tão especial para que nesse dia, a gente saia desesperadas atrás de um excelente presente para nossas mães, e queremos o melhor restaurante, a melhor comida, a melhor roupa.
Ser mãe é sublime, é único, é indescritível. É ser paciente, amorosa, doce, fiel, rígida, dura e incisiva, tudo junto e misturado. É ter doses homeopáticas de carinho com voz firme, amor com responsabilidade, sorriso com dor no coração. Hoje cedo, cheguei no trabalho e a Angi do Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho me deu parabéns pelo dia das mães, fui retribuí e li um texto dela muito sensível sobre isso.
Descobri nessa blogosfera materna que a gente se conhece, se reconhece, se assusta e te admira mutuamente. É uma troca de experiências, uma terapia em grupo onde a cada nova postagem, a gente corre pra aprender, questionar e vivenciar.
Ser mãe e aprender errando. Ser mãe é viver convivendo. Ser mãe é cuidar do outro sem esperar nada em troca, quer dizer, esperando aquele sorriso muitas vezes só de gengiva como agradecimento. Ser mãe é estar num estado tão maior que o “todão” de chocomilk fica delicioso no café da manhã.
Quero viver cada segundo domingo de maio com tal intensidade que não me importa quanto tempo ficarei numa fila de restaurante, ou mesmo se irei a um restaurante, porque junto da minha filha (e dos outros que sonho em ter) eu como até miojo Turma da Mônica, porque naquele domingo, eu sou mãe

Eu tenho a força!!!!