Sim … eu assisto ao programa “Acumuladores” do maravilhoso Home & Health! Desde que ganhamos duas novas moradoras em casa (vovó e titia) ganhamos também uma assinatura da NET que foi devidamente instalada no quarto do família (mamãe, papai e princesa). Lá passo hooras assistindo ao maravilhoso canal com inúmeros programas voltados à nós, mães!
“Acumuladores” é um programa sobre o transtorno acumular coisas. Existem centenas de milhares de pessoas que de um dia para o outro decidem acumular roupa, tecido, lixo, material reciclável, objetos. Uma loucura tão grande, mas que a gente aprende demais.
Eu sempre que podia assistir, ficava imaginando como e porque aquelas pessoas desenvolviam tão transtorno. Tristeza, frustração, medo da solidão, consumismo … quais serias as causas para alguém comprar tantas coisas e deixar lá, guardado, muitas vezes sem nem tirar da embalagem.
Como nosso apartamento é pequeno, e os quartos de tamanhos muito ruins, vovó e titia estão dormindo no quarto da Sophia e nossa princesa voltou a compartilhar a cama conosco. O terceiro quarto, que era apenas closet agora é depósito e quarto da bagunça.
No quarto da Sophia há apenas uma cama tamanho Junior (nem solteira nem berço), um guarda-roupa, uma cômoda e muitos brinquedos. Em seu guarda-roupa, precisamos ajeitar espaço para as roupas da vovó e titia. Ficou tudo muito apertadinho e bagunçado. Horrível para ser sincera.
Nesse final de semana, mais de um mês após a chegada das novas inquilinas, é que fui olhar o porque não tem espaço no armário e me deparei com quatro gavetas lotadas de roupas que não servem mais na Sophia. E se não bastasse essas gavetas, temos um baú e três malas de viagem repletas de roupas, desde tamanho recém-nascido até 24 meses. Eu sou uma acumuladora de roupas infantis que não servem mais. OMG!
Domingo, meu pai veio almoçar conosco e ele me sugeriu promover uma campanha entre as mamães blogueiras, incentivando-as a doarem as roupas de seus frutinhos que não servem mais. Na hora até achei interessante, pensei em entrar em contato com a Pastoral da Criança ou qualquer outra entidade que tenha “sedes” em todos os estados ou nas grandes cidades, mas me deparei com o “meu” transtorno e minha total dificuldade em me desfazer daquilo que foi tão sofrido, tão custoso adquirir!
Todas as roupas da Sophia, desde o momento em que a gravidez foi descoberta até hoje é comprada, em sua grande maioria, em lojas de departamento e se estiver na promoção melhor ainda! Se a roupa é cara, pode ter certeza que foi comprada na promoção! Se a loja entra com liquidação das peças de inverno porque chegaram as novas peças da coleção primavera-verão, a gente, quer dizer, vovô e vovó, compravam para ser usada no próximo ano! E assim fomos comprando todas as roupas da Sophia.
Cada body, cada tip-top, cada casaquinho me faz relembrar o momento em que vivia. Não penso apenas em guardar para uma possível segunda gravidez, nem esperando minha irmã casar e ter filhos, mas me parte o coração me desfazer daquilo que tanto mexe comigo.
Eu preciso praticar esse tal “desapego”, mas não sei se consigo! Estou me vendo como uma personagem do programa, onde choro, sofro, me descabelo se alguém ousar tirar alguma daquelas roupas do lugar!
Seria eu uma acumuladora de roupas da Sophia que não serve mais? Será que preciso participar do programa do Home&Health? Será que chegou a hora de praticar o “desapego” e ajudar aqueles que mais precisam?
do Google |
9 comments
Hummmm, seu caso é difícil. Eu, quando vim morar em Portugal (há um ano atrás), tive que me desfazer de muita coisa. Umas doei, algumas eram lixo, outras vendi (móveis, etc) e outras deixei sob a "custódia" da minha mãe e irmã, como por exemplo uma boneca da minha infância, livros e pouco mais que isso. Tive que reduzir tudo a duas malas por pessoa. Das roupas dos filhotes (são 3)fiquei apenas com a primeira roupa que usaram e algumas outras que eram de família (que tinham passado por várias crianças da família), deu duas sacolas de mercado de recordações. Não foi fácil por causa do valor sentimental, mas me confortou saber que eu tinha várias fotos desses momentos, então consegui me desapegar, e se quer saber, me senti muito melhor depois. Quer uma dica? Faz uma caixa (ou baú) do tesouro. Coloque lá a roupinha mais especial, o sapatinho que deu o primeiro passo, uma mexa de cabelo, coisas assim, e limite-se ao espaço da caixa para guardar essas recordações. Você vai conseguir se desapegar!
Rsrs… também adoro o canal, me acabo vendo todas as séries (quando me dão a vez da tv né? ). Agora, guardar as coisas, guardo só algumas.. as especiais demais e as bonitas guardei para ela brincar de boneca. Mas agora que estamos pensando em outro filhote, parei de doar e vender as roupinhas e sapatos, vamos começar a guardar… mas quando engravidar e souber o sexo e se for menino, doarei tudo que não for muito chique ou que minha mãe não vá querer para suas bonecas.
Uma dica para vc guardar sem ocupar espaço, tem uns sacos que vc retira o ar e fica tudo bem apertadinho, dá para guardar muita coisa neles… aqui eu achei na Leroy Merlin, não custa nada procurar por aí.
Beijos mil
Ai que fofa vc é amiga
Amei seu post!
Não é fácil desapegar das coisas da nossa pequena q tanto amamos. Amamos tanto que amamos até o que é dela, era dela, fez parte da vida dela… tudo dela amamos q ñ conseguimos desapegar… rs
Eu já consegui amiga. Sabe o q fiz? Guardei as principais: a 1ª roupinha q usou na maternidade, a da saída da maternidade, a da apresentação na igreja, a do ¹ aninho e umas outras pecinhas mais q eu gostava e pronto. O resto doei e as mais caras e custosas pra comprar eu vendi. È isso aí, vendi! E tem um monte de mamãe que compra semi-novo pq sabe bem qto custa uma roupinha linda pra filhota… Se quiser saber mais me escreva:
ane.mrs@gmail.com
Beijosssssssssss fofos
Ane, mamãe da Malu
http://aprendendocomamalu.blogspot.com
Olá, cheguei aqui através do blog da Re e adorei o post!
Eu assisto esse programa e vou confessar que morro de aflição. Guardei pouquíssimas roupas das minhas filhas. Um casaquinho feito pela minha avó, um vestidinho de cada uma, o primeiro sapatinho e só. Lavei, dobrei, embrulhei em papel de seda e coloquei em caixas com as datas e os nomes delas. O resto eu dei para amigos com filhos pequenos ou para a campanha do agasalho. Não sei se ajuda, mas acho que guardar as coisas assim, de um jeito especial é uma boa ferramenta para não deixar tudo acumulado, enfiado em um canto.
Também moro em apartamento e não temos muito espaço. Por isso não acumulo nada…
Bom, mal cheguei e você já viu como eu sou pitaqueira…
Bjs
Ia
http://iamaluf.blogspot.com/
Oiee Marcella!! Eu adoro esse programa tmb e todos os outros do H&H, é mto bom, né?
O transtorno obsessivo compulsivo (mais conhecido como TOC) pode ser desenvolvido por vários motivos ao longo da vida. Não acho que vc tenha que se preocupar em ter só porque quer guardar as roupinhas da sua filha. Mesmo porque vc já de incomodou com a bagunça que seu apto ficou…
Eu tmb não penso em dar as roupinhas do Vítor, pois quero ter outro filho… Aí se depois nascer menina ou se eu não for usar eu vou doar, mas com ctza guardarei alguns de recordação…
Bjaaoo
MaH
Hahahahaha quer dizer que tenho uma amiga acumuladora de roupinhas infantis?? Precisamos praticar o desapego! Hehe Eu guardei algumas roupinhas da Analu, mas só porque penso em ter outro baby e também só guardei as muuuito lindas e outras que ela nem usou por causa das estações do ano. As outras, que não eram tão lindas, ou foram muito usadas e para mim pareciam velhas, eu doei. Sou super desapegada à essas coisas e como já fiz algumas mudanças depois que casei, sempre acabo me desfazendo de muita antes e depois da mudança. Pra mim, doar coisas que não tem mais utilidade fazem super bem! Dá uma olhadinha nas roupas da Sophia de novo, escolhe as que menos gosta e doa. Assim, aos poucos, você vai desapegando e ainda ganha um monte de espaço no apartamento!
Beijinhos e boa sorte, amiga linda!
Paty
Oi, tava aqui conhecendo teu cantinho e me dou de cara logo com esse post.. Meu pai era um grande acumulador. Ele faleceu há um mês e estamos limpando a casa e jogando muita coisa fora e doando outras tantas. Falo sempre pra minha mãe "Desapega mãe! Quando tiver vontade de guardar alguma coisa, se pergunta se você vai usar ou se será útil, caso contrário, joga fora ou doa". Eu tenho praticado o desapego pra nao ser u ma acumuladora como meu pai. Mas tem coisa que é difícil mesmo de desapegar. As roupas da minha filha eu guardo as melhores no caso de ter outra menina e doo as outras. Quando soube que e uteria uma sobrinha separei varias das roupinhas de minha pra dar pra ela. Foi difícil dar das que eu queria guardar já por serem as melhores e mais fofas, mas eu consegui! Hehe Pensa que voce nao precisa se desfazer de todas, mas pode diminuir a quantidade e ainda ajudar outra mamãe.
Beijos
Oi Má, tb adoroooo esse canal.
Em relação ao seu problema, você não é a única viu. Esse final de semana mesmo me deparei com as roupas guardadas da Eloise e resolvi guardar na casa da minha sogra que lá tem bastante espaço. Algumas roupinhas eu dei, para uns bebes que sabia que realmente precisavam. Mas eu guardo ainda a maior parte, primeiro porque penso em ter outro bebe e segundo que assim como você tenho muito carinho ao ver cada roupinha e lembrar do momento em que a Elô usou.
Bjos amiga
Oi Ma,
Eu já não gosto nem um pouco de acumular. Eu tenho um trato comigo mesma: compro um item novo, doo um antigo. Com as coisinhas do Davi não é diferente, e quase todo mês libero sacolas de doações. tenho certeza que outros bebês farão bom uso… Ah segredo, só não consegui me desapegar dos primeiros sapatinhos dele… Já tenho uma pequena coleção (são tão pequeninos, tão lindos, tão novinhos e sem uso, esses eu vou guardar por um bom tempo ainda!).
Bjinhos