Na última segunda-feira, quinze de outubro, comemoramos o Dia dos Professores. Eu confesso que não fui a melhor aluna, pelo contrário, conversava muito durante as aulas, passava bilhetinho, me contentava em tirar notas na média … mas em nenhum momento fui chamada de má educada, sempre recebi elogios dos professores sobre minha educação. Acredito que hoje haja uma confusão por parte dos pais sobre a educação ministrada na escola e a educação dada em casa. E será sobre isso meu post

Para apresentar minha participação na BC Esmalte e Educação, escolhi mais um dos maravilhosos esmaltes da Le Lis Beauté, marca de maquilagens da Le Lis Blanc, o Ocean Drive. Ainda não descobri se é laranja, coral ou vermelho … só sei que é maravilhoso! Não vejo a hora de ter todas as cores na minha coleção! 



 Educação e.du.ca.ção 
sf (lat educatione) 1 Ato ou efeito de educar. 2 Aperfeiçoamento das faculdades físicas intelectuais e morais do ser humano; disci­pli­na­mento, instrução, ensino. 3 Processo pelo qual uma função se desenvolve e se aperfeiçoa pelo próprio exercício: Educação musical, profissional etc. 4 Formação consciente das novas gerações segundo os ideais de cultura de cada povo. 5 Civilidade. 6 Delicadeza. 7 Cortesia. 8 Arte de ensinar e adestrar os animais domésticos para os serviços que deles se exigem. 9 Arte de cultivar as plantas para se auferirem delas bons resultados. E. física: a que consiste em for­mar hábitos e atitudes que promovam o desen­volvimento harmonioso do corpo humano, mediante instrução sobre higiene corporal e mental e mediante vários e sistemáticos exercícios, esportes e jogos. 

 Dicionário Michaelis Português 

Na minha casa havia muitíssimo bem definida a ideia de educação dada pelos meus pais e educação ministrada pelos professores. Em hipótese alguma foi delegada à escola o papel de me ensinar a falar baixo, agradecer, respeitar, obedecer. Aos professores cabia ensinar ortografia, verbos, tabulada, logaritmos, álgebra, química, biologia, revolução francesa ou coordenadas geográficas. 

Sinto que muitas são as crianças que estão sendo educadas pelos professores, em todos os sentidos; Os pais apenas cedem aos desejos consumidores dos seus filhos, o que é uma pena! 

Quando eu tinha uns dez/doze anos, minha mãe decidiu fazer terapia e foi indicado que ela lesse o livro Sete Necessidades Básicas da Criança, John M. Drescher. O livro é maravilhoso e recomendo que quem quiser lê-lo, refaça esse exercício de tempos em tempos, porque ele fala das várias fases da vida da criança e se lido, por exemplo quando seu frutinho tiver um ano, aposto que você se concentrará mais nessa fase, não dando a devida atenção as etapas futuras! 



Minha mãe o leu e analisou que muito do que ela reprovada da educação da minha avó ela estava fazendo conosco por um certo “comodismo” e, nos tornando um pouco do muito que ela via de errado nos meus tios, seus irmãos. Quando eu me tornei mãe, foi um dos primeiros livros que li e, tenho certeza que está na hora de reler. Nesse livro compreendi que nós somos responsáveis pela educação dos nossos frutinhos. Parece tão simples, mas se formos olhar com atenção, muitas vezes nós queremos educar nossos filhos, fazer deles exemplos de bom comportamento e nos esquecemos de agradecer quando ele nos ajuda arrumando seu quarto, não fazendo-o ver que aquilo é uma obrigação, ou ainda quando pedimos “por favor” “com licença” ou pedimos “desculpas” pelo tom de voz alterado após um dia péssimo de trabalho. 



Na escola, quem me acompanha sabe que minha filha vai para a escola desde os seis meses de vida e, se posso assumir, não me arrependo nem sofro! Lá ela tem amigos, ótima alimentação, rotina e disciplina. Ela aprende a ser social, aprende que o mundo não vira ao seu redor nem que todas as coisas são dela nem para ela. Ela tem apenas três anos e oito meses e está no nível três da educação infantil, já está sendo alfabetizada aprendendo as vogais. Um verdadeiro motivo de orgulho para a mamãe coruja! 


Acredito que a educação seja um conjunto multidisciplinar desempenhado por todos os que cercam nossos frutinhos, desde o bom dia ao acordar até a correta construção de uma frase.