Há algumas semanas li dois textos na
internet que, coincidentemente tinham o mesmo tema central, os personagens eram
semelhantes mas o final da história era completamente oposta. Decidi hoje
compartilhar com vocês ambas as matérias e propor uma reflexão e discussão
sobre o foco que decidimos tomar nas nossas vidas como homens e mulheres após
sermos pais e mães.
O primeiro texto é uma reportagem no
site da revista Carta Capital, intitulado
Experiência própria. A matéria conta
que o diretor da secretaria antidrogas da cidade de Curitiba/PR é um ex usuário
de drogas e por conta sua própria experiência, ele sabe muitíssimo bem como
lidar, cuidar, tratar e olhar os dependentes químicos. Diogo Bussel é advogado,
30 anos e experimentou droga pela primeira vez aos doze, álcool, cigarro e
maconha. Anos se passaram e três internações não foram suficiente para faze-lo
sair desse mundo, até que descobriu que iria ser pai e, quando viu seu filho
pela primeira vez decidiu que iria parar com qualquer tipo de droga, lícita ou
ilícita. Para ler a reportagem completa, clique *AQUI*. Para Diogo, um filho foi o start que ele precisava para mudar o rumo da vida e decidir viver.
Dias depois de ler essa matéria
encontrei outra e, como escrevi antes, o mesmo tema, personagens parecidos mas
rumos diferentes.
O segundo texto é baseado num ensaio
fotográfico, achei no site Hypeness.
É como dizem, uma imagem vale mais do que
mil palavras
e o texto só explica como a fotografa Irina Popova encontrou um casal viciado em drogas “cuidando” de sua
filha e decidiu registrar o cotidiano da família que, beira ao caos! No final o
texto diz que a mãe saiu de casa e que a menina está sob a guarda do pai, mas
se ele parou de usar droga, isso eu não sei! Para ler e ver as imagens que, são
impressionantes, clique *AQUI*, o ensaio rendeu um livro Another Family
O que chamou minha atenção em ambos os
casos foi como pais e mães enxergam a vida após a maternidade e/ou paternidade.
No primeiro caso foi após a descoberta da gravidez da companheira que Diogo
decidiu que precisava mudar sua vida, seja para poder ver o filho crescer ou
mesmo por exemplo, mas ele decidiu parar. No segundo caso, o casal não se
importava em abusar das drogas, sexo e, quem sabe, rock n’ roll diante dos
olhos inocentes da filha e, numa das imagens, a fotografa afirma que para
conseguirem mais dinheiro usavam a filha como “desculpa”.
Quando eu vi aquelas duas listras
naquela fina tira de papel e que, segundo a bula indicava afirmativo para
gravidez
, EU decidi que tudo o
que era ruim, mal, negativo, bobo, feio ou sei lá mais do que eu iria excluir
da minha vida! Eu tomei a decisão de tentar ser a mais correta possível pois
acredito naquela história de quem a gente
colhe o que planta
e eu sei que se eu não colher, minha descendência
colherá e, ahhh minha amiga, isso não vai ser bom não!
Eu nunca usei nenhum tipo de droga e
não estou aqui julgando quem usa, quem curte, quem gosta … minha reflexão é
sobre a vida que a gente quer ter após sermos pais e mães! Sonho em ver minha
gatoca crescer, poder estar ao lado dela na sua festa de quinze anos, vê-la
passar no vestibular, estar ao seu lado em seu casamento e ver seus filhos
nascerem e crescerem.

Ai ai, essa maternidade cheia de amor
nossa de cada dia né?!
Beijos e comenta,