Nããão, ainda não cheguei aos trinta anos, nem faço alusão ao filme com que ADORO, com a Jennifer Garner e Mark Ruffalo, falo dos lindos e maravilhosos 30 meses que minha princesa completou dia 06 de agosto, último sábado.

Toda minha experiência com a maternidade foi corrida, surpresa, em muitos momentos até despreparada. Quando soube que estava grávida, não tive tempo para digerir tudo aquilo que estava por vir. Esses dias me flagrei pensando que não preparei nada, não me preparei para nada; quando vi, trabalhei o tempo inteiro para tentar “compensar” tudo o que minha mãe estava “bancando”, afinal, foi ela quem pagou enxoval (meu e da Sophia), parto (tudo particular) e ainda teria que contratar uma nova secretária (nunca imaginei que voltaria a trabalhar). 

Não tive tempo, nem sequer experiência, para pensar em dúvidas tão maternas, tipo: minha filha vai usar fralda descartável ou de pano; vai usar ou não chupeta; amamentar ou dar direto mamadeira e leite em pó; parto normal, cesariana ou humanizado; sling ou carrinho …. Não pensei nem planejei nada disso, quando vi, estava no meio da situação.

Será que fui uma mãe alienada ou uma adolescente irresponsável. Não sei, só sei que não tinha opiniões formadas sobre essa maternidade. Quando paro para visitar blogs queridos, e leio textos sobre a escolha do parto, amamentação, slingar; confesso que me sinto envergonhada porque não vi a maternidade desse jeito. Não vi que havia algo que mudaria de uma hora para outra, de um minuto para o outro. Até o dia 06 de fevereiro de 2009 às 13h44 eu era a Marcella, filha, irmã, estudante, que namorava o Ramon; a partir das 13h45 daquele mesmo dia eu me tornava mãe, a mamãe da Sophia. Minha vida mudou, mudou aqueles 180° que eu pedi para Deus numa noite de aflição!

Foram dois anos e meio de muitas descobertas. Em 948 dias chorei e sorri como nunca antes na vida. Meus valores mudaram nessas 22.752 horas, o que antes era prioridade, como uma roupa nova ou um equipamento eletrônico, hoje é supérfluo. Foram os 1.365.120 minutos que me ensinaram ser uma mulher, filha, irmã, namorada/esposa, profissional e amiga melhor. Há 81.907.200 segundos eu não sabia o que era ser responsável, fiel, amiga, companheira, paciente, conselheira, carinhosa, amorosa, apaixonada pela vida e fiel ao Senhor.

Vim aqui hoje, nesse meu sonho virtual/real para festejar uma nova vida! Como assim??! Uma vida mais feliz, mais leve (não somente pelos quilos corporais a menos no meu corpo, hehehe), mais sonhadora. Minha maternidade trouxe responsabilidade, amadurecimento, autoconhecimento. 

Sophia hoje é uma mocinha, já posso deixá-la brincando em seu quarto e vir para o meu quarto escrever esse texto, ainda que no celular. 

Cada mesaniversário é celebrado, comemorado. A vida, as bênçãos, a saúde que nunca faltou. A maternidade foi me dada como uma dádiva, uma benção de Deus. Sophia me trouxe alegria, felicidade, uma realização que jamais sonhei. Nunca planejei, nem fui daquelas meninas que diziam que sonhavam em ser mães, via como algo natural. Queria, mas não desejava; hoje sou realizada.
À minha pequena princesa, meus parabéns. Para meu marido, obrigada, sem você isso não seria possível. Aos meus pais, que Deus abençoe. A minha irmã, valeu titia pelas brincadeiras que mamãe não faz. Aos queridos que me seguem, visitam e ensinam, que vocês continuem a fazer parte dessa história da minha maternidade, da Mon Maternité!

O primeiro encontro! O olhar que mudou meu viver ….

….. e 30 meses depois, o mesmo olhar. 

A família que Deus me deu! 

  
Ah … sobre o danoninho! Não sou contra, mas vamos analisar: Sophia teve refluxo e esse foi o principal alimento que o pediatra aboliu até a total cura da Sophia e mais, eu também SÓ comia danoninho, até que um dia passei mal, muito mal! Eu tinha uns dois anos e meio e ………. melhor evitar entrar em detalhes, mas só de pensar no cheiro, AAAAAHHH, embrulhou o estômago. Prefiro amassar mamão!
Está na reta final o sorteio do DVD 2 da Galinha Pintadinha!! Acessem o link do sorteio e participem …